sexta-feira, 28 de julho de 2006

as crises que revelam os heróis

ainda não havia neste planeta americanos e já nós tínhamos grandes heróis aventureiros que escreveram as maiores epopeias da nossa história humana, portanto, nós, portugueses já estamos naquela fase em que Deus tira tudo o que se tem para se compreender o que é realmente importante na vida de uma pessoa, portanto, muito à frente dos americanos em termos de evolução. Eles, coitaditos, ainda andam no tempo, relativamente, dos povos bárbaros, a conquistar países pela força.
É ver a Condulisa Arroz a viajar para tudo quanto é país conflituoso para ver se arranja, tipo cigano, negócios para a venda da produção anual de armas do país dela. Isso é que é não desperdiçar oportunidades.

A senhora até tem o nome do alimento das vítimas da pobreza e das catástrofes naturais - Rice- .
Nós, portugueses, já estamos na fase da contemplação da riqueza dos vizinhos e das montras dos grandes centros comerciais ao fresco do ar condicionado, sim, porque está um calor dos diabos para andar lá fora a observar passarinhos no meio da natureza.

7 comentários:

Pedro Antunes disse...

Bem… Margarida, um post politico… Por acaso, a blog-esfera torrejana é mesmo politica. Era bom que aparecessem mais blogs que abordassem outros temas. Acho que nos enriquecia.

Esta tua visão de uma evolução é engraçada. Mas na “nossa evolução” os últimos anos, tem vindo a ser uma autêntica regressão ao passado. Provavelmente, estamos a ficar muito influenciados pelo mundo… O Português devido à "regressão social" está a ficar muito egoísta, isso leva-o a pensar somente em si e a esquecer-se que vive numa sociedade. A velha máxima Cristã de “respeitar o próximo como gostarias de ele te respeita-se”, apesar de conhecida pelas pessoas é ignorada. Só pensão em si e na sua comodidade.

A sociedade está doente e apática… não acredita no futuro e só pensa em viver o presente. Apenas dizem em voz de desalento: “não podemos fazer nada para melhorar, eles é que mandam…”. Até parece que vivemos numa ditadura. Depois quando são convocados para a luta ficam em casa a ver as telenovelas ou vão para a praia apanhar banhos de sol.

E quando não existe uma posição forte de um movimento popular coeso aí sim: “eles estão como querem, a mandar sem pressões”. E o povo faz a vontade de ser submisso.

a.mar disse...

Gostava que fosse mais comédia e menos politico.
Isto parece uma série tipo: "sim senhor ministro" ou "allô, allô"
Pedro, custa-me saber que se estejam a matar pessoas com bombas e aquele aparato todo bélico e estejam ao mesmo tempo milhares de pessoas a morrer de fome e se esteja a pagar caríssímo por combustíveis e alguns a enriquecer à custa destas movimentações de interesses.
E vem um superior das tropas israelitas dizer:
"foi um dia duro! matámos vinte terroristas do hezbollah!"
Parece conversa de atrasados mentais. Eles estão a defender o quê, quem?
São explosões de estupidez!
E depois mostram o bonzinhos dos americanos em tudo quanto è guerra a falar de paz e por trás a vender armas.
Estão-nos a tratar como estupidos, esses senhores, por isso o desânimo e o descrédito nas instituições politicas.
Num mundo em que todos podiam ter acesso a uma vida decente, há estas desigualdades estratégicas que metem nojo. Pensar que vivemos no tempo mais hipócrita deste planeta. Tudo é manipulado.
Qualquer manifestação a contestar este tipo de problemas parece bater no ceguinho e falar para o boneco.
E no fim não são responsabilizados por nada, não estavam lá, não assumem compromissos.
Passam a sua vida a surfar nas ondas, à boleia.
Circo e pão, já os romanos tinham esta máxima para entreter o povo.
Eu acho mesmo é que nem o presente as pessoas vivem, porque está muito pouca gente presente em qualquer lugar. Quando estão aqui só pensam em estar noutro lado. Não admira que cada pessoa cada vez queira estar mais dentro de si própria, na sua, a fazer passatempos. É mesmo essa a intençaõ de quem governa e o quer fazer à vontade.
E o povo a admirar a proezas desses artistas trapesistas e mágicos.
A cultura e o conhecimento não enchem barriga, dizem eles.
E não digo mais nada.

a.mar disse...

Quando o medo é muito grande, as pessoas isolam-se e fecham-se dentro de si. Quando saiem à rua só fazem monstruosidades.
O ataque é a melhor defesa.
É a relação com os outros que nos rodeiam que nos faz saber como nós somos. Como não há relações, não há nada, nem troca de conhecimentos. Não sabem lidar uns com os outros, são inseguros porque se desconhecem e não sabem nada, só mesmo com brutalidade. Só pela força.
Ou então fantasmas, invisíveis.
As pessoas têm medo do desconhecido e agora o mundo muda à velocidade da luz, da electricidade nos fios eléctricos e estão assustadas dentro das suas carapaças a criar armas para se defenderem dos ataques exteriores.
E temos muitas novidades para passarmos o tempo, já não precisamos trabalhar de Sol a Sol.
Estamos muito mais indefesos e vulneráveis. E incapazes de compreender as situações.
É como quando vamos para um país estrangeiro, com uma lingua diferente.
E bem sou contra as grades à volta da escola. Dantes responsabilizavamo-nos por saltar ou não saltar o muro. Hoje em dia nem sequer se põe essa possibilidade, portanto os miúdos nunca vão saber o que é a responsabilidade de saltar o muro e estar do lado de fora. Nunca vão passar por essa experiência. Nunca vão saber como lidar com a altura do muro, não vão saber equilibrar-se no muro nem a força que é necessária, nem a sensação do saltar e andar em cima do muro. Estão à partida absolutamente limitados, presos, eu acho. E, ou submissos a essa situação ou revoltados a ponto de só quererem deitar a grade a baixo.

Pedro Antunes disse...

Quando tu dizes que: ”Qualquer manifestação a contestar este tipo de problemas parece bater no ceguinho e falar para o boneco”.
Não posso concordar com a tua afirmação. Uma manifestação é a maneira mais forte de mostrarmos a nossa indignação, se não a exteriorizarmos justamente com outras pessoas é a mesma coisa que estar calado. Acho que uma manifestação faz sempre moças, se uma manifestação não tem frutos fazemos mais uma, duas ou três... nunca devemos deixar que o cansaço derrote as nossas convicções. E mais, uma manifestação em Portugal, pode dar motivação para se fazer uma em Espanha e por aí em diante tipo bola de neve, e todo o mundo está a fazer manifestações. Depois alguém tem que ceder esse é um ponto especial das democracias está do nosso lado.

O mundo está diferente, a informação e a contra-informação entra nas nossas casas com a velocidade do segundo. Agora, já não há coisas a esconder. O que se passa no Médio Oriente está ao alcance de todos aqueles que quiserem obter essa informação.

Eu acredito, se houver pressão internacional a guerra terrorista de parte a parte tem que ceder. Mas também, não podemos esquecer que este conflito vem-se arrastando desde 1948, aquando a criação “ilegal” do estado de Israel.

a.mar disse...

Eu tenho dúvidas em relação à força de uma manisfestação neste caso do Médio Oriente.
Nós não sabemos o que é nascer no meio da guerra, nascer e ser ensinado que aquele teu "vizinho" é um inimigo, um alvo a abater à mínima provocação.
Eu não sei o que é desejar ter muitos filhos para combaterem contra os inimigos (ouvi uma mulher a falar assim).
E foi ali, naquela zona que começou a história da civilização ocidental.
foi ali que nasceram várias religiões e ainda hoje é em nome de deus que se fazem guerras, como nas cruzadas, como a inquisição, etc.
Continua-se até hoje a lutar com a vida por um pedaço de terra de que supostamente se é propreitário, quando o planeta Terra é de todos.
Por isso é que acho que aquela guerra existe independentemente das vozes internacionais contra.
Onde explodem bombas, a voz humana não se ouve.
Imagina,
quando dás por isso, tens a tua casa destruída, os teus familiares mortos, como te sentes?
vem a voz internacional dizer:
"tem lá calma. vamos fazer uma trégua, viver em paz.
Como te sentes ao ouvir isto, quando já perdeste tudo o que tinhas?
E acordares de manhã sem saber se hoje vais perder os teus familiares e a tua casa? Nós todos, em guerra ou em paz, temos a mesma certeza, nunca sabemos. Mas com bombas a cair ali ao lado é muito mais real esse medo.
Como é que te sentes?
Vive-se no meio do inferno, provavelmente só a morte te trará o fim desse terror.
Tu, estás aqui longe tens acesso a todas as notícias, e eles, que notícias têm, que tipo de acesso têm à informação?

Bem, isto é a minha opinião, ainda bem que temos opiniões diferentes.
Eu que já só faço manisfestações a nível pessoal e particular.
Faço os possíveis por manter a harmonia à minha volta. E procuro encontrar o meio termo, o equilibrio entre posições.

Alexandra Baptista disse...

guerras...

Anónimo disse...

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