domingo, 31 de dezembro de 2006


Se a Luz das Estrelas que nós vemos agora foi uma Luz que partiu e viajou no espaço do Universo há montanhas de anos, então a Luz que eu tenho agora há-de viajar pelo Universo fora até às Estrelas.

É a capacidade que o Universo tem de nos tornar Infinitos e Eternos.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

o ciclo da vida

A Terra dá à semente o que ela precisa para nascer.
O Sol dá à planta o que ela precisa para dar à Terra o Oxigénio que ela e a Água precisam para serem puras e férteis. E juntam-se todos para que os pássaros tenham com o que construir as suas casas e alimentar-se e depois alimentar a Terra de sais minerais e Energia.

Uma relação de Amor, portanto, de partilha.
Tu alimentas-me e Eu estou inteiramente ao Teu dispor.
A Relação com que todos nós sonhamos:

Sobrevivem os que conseguem tirar o melhor partido do ambiente que os rodeia, para reunir as melhores condições de sobrevivência, e respeitam esse mesmo meio ambiente que lhes proporciona a vida.

domingo, 24 de dezembro de 2006

eu sempre me admiro
com o bater das claras em castelo para a mousse... o meu presente para a família...
como é que alguém se lembrou que batendo as claras do ovo, elas se tornassem assim em espécie de nuvens!!!!
E que deliciosa é a mousse de chocolate!!!!!

Admirável mesmo!!!!!!

sábado, 23 de dezembro de 2006

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

o meu Coração ganhou uma luzinha,



embrulhei-me
com uma flor no campo

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

É tão habitual e vulgar, todos os dias...
nem o vejo...

hoje


o meu castanheiro
e
a minha árvore das camélias

sábado, 16 de dezembro de 2006

mãos frias, Coração quente.

deve ser porque estas pessoas têm o Coração mais resguardado no peito e secreto.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

This Is Halloween
plingrafias

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

...não sei bem se é a capacidade de sonhar,
porque o nosso cérebro quando sonha junta as imagens que já viu
com aquilo que pensa conscientemente com as interpretações inconscientes.
O sonho é o resultado de uma conjunção de conhecimentos nossos,
mais ou menos reconhecidos por nós quando estamos acordados e lembrados do que sonhamos.
Portanto não desejo sonhar,
desejo conhecer mais
para abastecer o meu cérebro
de outras possibilidades de conjugação,
conscientes e inconscientes.

Magnífica e admirável é esta "máquina" nossa que nos transporta os pensamentos,
o corpo, as células, os sais minerais organizados e aglomerados de forma diferente do resto dos sais minerais do Universo.

Isto
que eu admiro
e dou graças á Natureza por sentir!
"Sementeira

Foi a mão como um ralo a semear
que me disse que sim, que acreditasse;
Que a vida era um germinar,
e portanto cantasse!

Miguel Torga"


Em Torre de Moncorvo
"...começa logo porque fica no cimo de Portugal, como os ninhos no cimo das árvores para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos..."
exposição da Susaninha, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

toma-me...


tem em conta que sou como a rosa,
estive em botão fechado, entrego-me a ti botão a abrir, serei flor e com o tempo serei pétalas secas, soltas pela Terra.

passeio no Outono

não sei porque é que se fica à espera de alguma coisa...
está tudo a andar, ninguém está para saber do que é que estou à espera...
aliás, ficam admirados da minha espera, não é espera,
"não fiques aí parada, faz alguma coisa" dizem-me
"não estás a trabalhar?" "não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?""não estás a trabalhar?"
não estou à espera, estou a entender-me, a entender o que há para eu fazer.
estou a trabalhar em mim

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

a propósito da lenha para a lareira

domingo, 10 de dezembro de 2006

bom mesmo é a sensibilidade...

bom mesmo é a sensibilidade...
admirável possibilidade minha a de sentir a vibração da corda provocada pelo toque do dedo na tecla do piano e
a de sentir também a vibração do deslizamento das cordas cruzadas pelo violinista e
sentir a cor vermelha provocada pelos projectores na tela de fundo do palco durante o concerto e
depois o calorzinho do corpo dentro do casaco quando se sai para a rua e está aquele frio de quase Inverno.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

para repartir e espalhar mais



quantas vezes, por dia,
encostamos a nossa testa
à testa de outra pessoa
e trocamos os nossos pensamentos de amor?

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Balanço
win mertens
sábado, 9 Dezembro
Teatro Virgínia
Torres Novas

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Há muitos dias em que me sinto feliz. muito feliz!
Tenho uma família, tenho uma casa confortável, tenho amigos,
acho que tenho uma boa cabeça, sou saudável, principalmente.
Tenho viajado bastante. Adoro a maravilha que é a Natureza
e sinto-me imensamente agradecida pelos muito momentos admiráveis e gloriosos que me foi dado viver, participar.

E há uns dias de cada mês, (talvez sempre que a Lua Cheia ilumina a Noite) em que ressalta o facto de ser um ser criador,
ser um campo fértil onde uma semente pode desenvolver-se. E aí, nesses dias, parece que me falta qualquer coisa.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

sábado, 2 de dezembro de 2006

o meu amado é forte e rubicundo


5
O Esposo
1 Entro no meu jardim, minha irmã, minha esposa.
Colho a minha mirra e o meu bálsamo, como o favo com o mel e bebo o meu vinho com o meu leite.
Comei, amigos, e bebei, inebriai-vos, caríssimos.

A Esposa
2 Eu durmo, mas o meu coração vela.
Eis a voz do meu amado que bate.

O Esposo
Abre-me, minha irmã, minha amiga, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está coberta de orvalho e os anéis dos meus cabelos cheios de gotas da noite.
3 Tirei a minha túnica; como irei vesti-la novamente?
Lavei os meus pés, porque hei-de tornar a sujá-los?
4 O meu amado meteu a mão pela abertura da porta e o meu coração estremeceu.
5 Levantei-me para abrir ao meu amado; as minhas mãos destilam mirra e os meus dedos impregnaram-se da mirra mais preciosa sobre a aldrava da fechadura.
6 Abri a porta ao meu amado, mas ele já se tinha ido, já tinha desaparecido.
Ao ouvi-lo falar, a minha alma ficava fora de si.
Procurei-o, mas não o achei; chamei-o, e ele não respondeu.
7 Encontraram-me os guardas, que faziam ronda na cidade, bateram-me, feriram-me.
Tiraram-me o meu manto, os guardas das muralhas.
Conjuro-vos filhas de Jerusalém, que, se encontrardes o meu amigo, lhe digais que desfaleço de amor.

O Coro
9 Que tem teu amado mais que os outros, ó mais formosa entre as mulheres?
Que tem teu amado mais que os outros, para que assim nos conjures?

A Esposa
10 O meu amado é forte e rubicundo, e distingue-se entre os milhares.
11 A sua cabeça é de ouro puro, as suas madeixas flexíveis são negras como o corvo.
12 Os seus olhos são como pombas junto dos regatos, que se banharam no leite e descansam junto das correntes de água.
13 As suas faces são como um jardim perfumado onde crescem plantas odoríferas.
Os seus lábios são lírios, que destilam a mirra mais preciosa.
14 As suas mãos são argolas de ouro, engastadas de rubis.
O seu peito é de marfim recoberto de safiras.
15 As suas pernas são colunas de alabastro sustentadas sobre bases de ouro puro.
O seu aspecto é como o do Líbano, elegante como os cedros.
16 A sua boca é só doçura, todo ele é encanto.
Assim é o meu amado, tal é o meu amigo, filhas de Jerusalém!”

Bíblia
O Livro dos Livros
Cântico dos cânticos
ontem, ao adormer,
ouvi,
pensei,
imaginei
a chuva a cair no telhado,
a descer pelo telhado, a cair do beiral no ar,
a descer pelos degraus das escadas, para o quintal e até à estrada,
a juntar-se às outras águas dos outros telhados das casas da vizinhança
e a descer em regato junto ao passeio até à estrada principal, fazía a curva ali à esquina,
em baixo, e depois, já em largura de uma ribeira a descer a estrada principal, até se espraiar lá em baixo
no jardim principal da cidade, e em cascata encontrar-se com o rio, o Almonda. o rio com toda a água de todos os jardins desde a sua nascente, vai cheio, vai com uma velocidade de quem está com muita pressa para chegar a algum lado,
e de tanto volume, vai imensamente embalado, por essas terras abaixo até se espraiar no rio maior,
o Tejo, que também está muito crescido e já se alargou pelas terras ribeirinhas,
leva tanta água, que viajava nas nuvens, outro dia,
e depois caiu do céu para o meu telhado
e para os telhados da vizinhança
já passou por tão grande área,
esta água que corre
para
o
Mar. a.mar


hoje o saco com as alfaces, a salsa e or agriões que trouxe do mercado trazia um caracol.
deixei-o no relvado do intermarché, onde fui buscar o pão caseiro de Ourém, que é uma delícia, estaladiço, com manteiga.
espero que o caracol se adapte bem ao seu novo terreno. mudar implica muito trabalho e tempo de ajustamentos.