domingo, 29 de julho de 2012

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

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terça-feira, 17 de julho de 2012

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.Magnífica Natureza!
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

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"Se eu pudesse trincar a terra toda
e sentir-lhe o paladar,
e se a terra fosse uma coisa para trincar
seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
para se poder ser natural...

Nem tudo é dias de Sol,
e a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
naturalmente, como quem não estranha
que haja montanhas e planícies
e que haja rochedos e erva...

O que é preciso é ser-se natural e calmo
na felicidade e na infelicidade,
sentir como quem olha,
pensar como quem anda,
e quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
e que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja..."

Alberto Caeiro
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sábado, 7 de julho de 2012


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"Já alguma vez viram a espuma ou as bolhas de ar à superfície da água? Algumas conseguem manter-se à superfície da corrente durante um quarto de segundo, ou meio segundo, outras mantêm-se cerca de um minuto, até que, por fim, desaparecem. Neste mundo, através do tempo e do espaço, conseguirão vocês encontrar uma só coisa que não seja uma bolha de ar? Conseguem?
Esta mão parece ser minha, aparenta ser sólida e estável enquanto mantiver a sua própria forma, mas daqui a trinta anos já não será minha. Não será uma mão, mas um minúsculo pedaço de terra, de fumo ou de ossos. Mesmo os ossos não serão capazes de se manter como ossos. Portanto, esta mão não é realmente minha, mas uma espécie de bolha de ar à superfície de um rio que, constantemente, flui. Este corpo inteiro, este edifício, esta cidade, este país, este universo e todos vocês... tudo isto é como uma bolha de ar à superfície da corrente desse mesmo rio. Não é? Não seremos?
Conseguem descobrir uma só pedra que não seja efémera? Tudo se transforma, desaparece e, incessantemente, nasce de novo, numa completa inter-relação com tudo e com todos os seres. Em terminologia budista, chamamos a isto o "Vazio". Ao fim e ao cabo, não conseguimos encontar nada que não seja uma bolha de ar."

"Folhas caiem, um novo rebento"
Hôgen Yamahata
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

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O tempo não volta para trás,
mas o tempo lá de trás está constantemente a vir atravessar-se à minha frente...
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terça-feira, 3 de julho de 2012

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