sexta-feira, 30 de janeiro de 2009




onde fomos buscar a idéia de paraíso para viver?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Como o meu amigo Hôgen Yamahata dizia:
este minuto quarenta e dois desta hora dez aqui, Torres Novas, é ao mesmo tempo o minuto quarenta e dois da hora dois em Vancouver e o mesmo minuto da hora dezanove em Tóquio.
Dando a volta ao mundo este minuto contém todas as horas.
Não se limita a este aqui, agora de Torres Novas, tão pequenino que até já passou.



E disse a Teresa: Pois não, Margarida! É tão pequenino... e mesmo assim é de todos nós!!

Num hemisfério, o Fórum Económico Mundial, na Suiça,



no outro hemisfério, o Fórum Social Mundial, no Brasil.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

“ Eu reconheço que nós todos somos iguais”



segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Eu honro o local em ti em que o Universo inteiro reside, eu honro o lugar em ti que é de Amor, de Integridade, de Sabedoria e de Paz. Quando tu estás neste lugar em ti, e eu estou neste lugar em mim, nós somos um."











NAMASTE







água

sábado, 24 de janeiro de 2009







PARAGEM: VILA FRANCA DE XIRA
como é costume viajar pelas superfícies das plantas, visitar as arquitecturas dos ramos, dos caules, das veias das flores, das cores e formas das pétalas, também costumo viajar pelas pessoas à minha volta.

é como um passeio por uma cidade, por cada ponto de interesse.
estou aqui a escrever porque hoje foi um dia em que estive mais silenciosa e é para aproveitar o que passa pela cabeça.
como me recuso a acreditar no lado esotérico e místico das coisas.
é que eu dedico-me a tirar fotografias e a ler o dicionário.
vem tudo no dicionário. está tudo nas palavras.
é tudo feito da mesma coisa.
carbono, cálcio, oxigénio, electricidade, electrões e protões.
está tudo na luz que ilumina e o modo como se deixa ver.
seja ver com os olhos ou com outro sentido qualquer.
está tudo em qualquer coisa ser como é.
argumentos contra, argumentos a favor é basicamente o que se ouve todos os dias.
mas o facto é que é assim.
visualizo-me assim num sítio de Paz e de Harmonia. eu própria em Harmonia comigo e com os outros e com o lugar. o meu centro de gravidade precisamente no centro da minha base de sustentação, a dançar com as árvores e com o vento.
eu ontem também senti uma arrepio forte com uma rajada de vento forte que senti.
19:25 T.EXT:10ºC DESTINO:TOMAR PRÓXIMA PARAGEM: AZAMBUJA 19:26 T.EXT: 10ºC
ainda há bocado, a olhar para a cobertura da Estação do Oriente,senti aquilo como uma catedral gótica. Aberta. Transparente. Elevação.
Comboios. Viagens.
Veio uma lágrima ao olho. uma emoção de Beleza, de me enquadrar na Beleza.
DESTINO:TOMAR podia ser PARA MAR
ou TOMAR como certo tudo isto
Não sei se é por ter uma noção de que o nosso mundo do eu é melhor que o dos outros, não sei se é isso, não sei o que é.
é uma sensação de estar só no meio das pessoas.
estou parada, em inactividade aparente.
é sempre aparente porque andamos a milhares de quilómetros por segundo neste Universo e a cada respiração e batimento cardíaco realizam-se milhares de trocas entre as nossas células e eu parada mantenho sempre aquela tonicidade que me mantém em equilíbrio. milhares ou milhões de miofibrilhas conjugam Actina e Miosina para me manter na posição de parada. equilíbrio constante intermitente
PONTÉVEL DESTINO:TOMAR PRÓXIMA PARAGEM: SETIL 19:40 T.EXT: 10ºC
ENQUADRADAMENTE
EM QUADRADA MENTE
EM QUADRO DA MENTE
ISOLADAMENTE
ISOLADA MENTE
ISOLA DA MENTE
AND I´M ON MY KNEES LOOCKING POR THE ANSWER
ARE WE HUMAM
OR ARE WE DANCERS
ou será que isto tudo é só uma forma de esperar pela resposta às perguntas
as coisas sinto-as sagradas
mas não tenho um deus,
tenho um Universo, uma Natureza, um Amor, um Coração
PRÓXIMA PARAGEM: SANTARÉM 19:55 T.EXT:10ºC
sentei-me mesmo ao lado da janela: SAÍDA DE EMERGÊNCIA
está do lado de fora, quer dizer que se sai de fora para dentro do comboio em caso de emergência
emerge-se no comboio em caso de

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009














quinta-feira, 22 de janeiro de 2009


ás vezes, eu quero mudar, transformar-me.
quando ouço o que dizem de mim, sinto que podia ser mais qualquer coisa.
ando aqui nos meus afazeres e dizem-me vezes sem conta:

que sou um anjo;
que quem tem uma Margarida tem tudo;
que tenho umas teorias engraçadas;
que gostam muito de mim;
que eu sou uma flor;
que eu devia pintar, gostam muito da minha pintura;
porque é que eu não faço exposições;
porque é que eu não vou trabalhar nas massagens, visto que tenho umas mãos milagrosas;
o que é que eu ando a fazer a pintar as paredes das casas, visto que é um trabalho tão duro, não é para uma pessoa sensível como eu, o dom de ser artista é muito raro e eu desperdíço-o.

eu faço tudo,
tudo com o mesmo empenho.
quando estou nas pinturas de paredes, aquilo é como uma pintura de grandes dimensões. descubro uma disciplina, um procura pela perfeição. estudo cores. mas é doloroso, ás vezes. física e psicologicamente.
quando estou com as telas e com as tintas, vejo expressas as minhas emoções, vejo desenhadas as formas e cores que estudo nas paredes e nas fotografias e na Natureza que tanto admiro.
quando estou a massajar uma pessoa ponho o meu Coração a bater no centro das minhas mãos e ponho-os a dançar.
gosto quando sou de todos e estou disponível para ajudar os outros.
e por outro lado, fico tão ocupada dos outros que a minha vida própria perde-se e eu que podia ser tanta coisa.
esta transformação de mim, a consciência mais consciente dessa transformação,
começou quando senti o meu Coração a bater ao mesmo tempo que as ondas da água batiam na barragem, no ritmo provocado pela brisa do nascer do dia em Minas de S.Domingos Alentejo.
e depois a sensação de que este é o lugar onde quero estar agora que senti quando tive o primeiro contacto com a Tui Na.

não sei quando é que estou pronta para me deixar cair do ramo familiar que me pôs em flor,
é tão bonito, é tão bom ser flor;
ou se calhar ainda estou em botão fechado, a flor ainda está muito interior.
tem tudo para abrir, mas ainda não chegou a Primavera.
porque eu não tenho raiva e penso que a quantidade de orgulho que tenho é saudável, se calhar devia ser mais,
porque me recuso a lutar. luta significa violência, para mim, ir contra alguma coisa.
porque eu prefiro ficar em silêncio a discutir e argumentar contra,
alimentamo-nos absorvendo e incorporando os alimentos.
assim alimento o meu pensamento, vendo a coisa e querendo ver o que está por trás dela e não querendo impor-me a essa coisa.
sei que isto demora muito tempo, o necessário. eu para chegar a este tamanho, já engoli muitos alimentos, trinta e cinco anos, todos os dias, várias vezes por dia.
uma vez separada do ramo familiar,
a flor,
Género: Camellia
vai transformar-se em Terra