quarta-feira, 25 de junho de 2008






















sexta-feira, 20 de junho de 2008

troca de coisas do Coração
eu sou feliz, toma lá a felicidade que sou.
eu sou bonita, toma lá a beleza que sou.
eu sou humana, toma lá a humanidade que sou.

quarta-feira, 18 de junho de 2008









terça-feira, 17 de junho de 2008

Germana Tânger,
"sou filha de um grande amor"
"dentro de mim tenho poemas"
no Camara Clara de15 de Junho 2008

segunda-feira, 16 de junho de 2008

e os pêssegos crescem



O Planeta tem um pulsar próprio também influenciado por todos os "Eus" que nele habitam. Se o meu Coração bate, a sua vibração solta-se de mim para o Universo e assim como ele próprio influencia o meu pulsar, o meu pulsar é dissolvido pelo Universo.

Isto faz-me pensar, depois desta voz de crise que se levanta por todo o lado.

Embora a grande maioria da população não o faça porque não tem como fazê-lo, desperdiça-se muito, exploram-se demais os recursos deste Planeta. Uma minoria está de facto a destruir o meio ambiente.

Chega-se à conclusão, diariamente, que temos que reciclar, poupar e defender o ambiente, mas de facto, no dia a dia pouquíssimas pessoas têm verdadeiramente esse cuidado.

Então qual é a única forma de chamar a atenção das pessoas desta civilização do desperdício?

É mexer-lhes directamente no que elas têm de mais importante para manter essa vida de conforto e bem-estar: é mexer-lhes no dinheiro.

Talvez esta crise que se está a viver neste momento seja a arma do planeta para se defender desse abuso que uma minoria de pessoas tem vindo a desenvolver. Esta economia baseada nos combustíveis fósseis é um exemplo do que de pior se faz. Gasta-se desmesoradamente um produto do planeta que levou milhões de anos a ser produzido pela Natureza e que não tarda muito vai acabar. A riqueza que daí advém é só de meia dúzia de pessoas de quem todos os outros estão dependentes. E é o maior agente de poluição da Natureza.

Também os alimentos, onde, para aumentar produções, se poluiem os solos com químicos, discriminadamente. E onde muitas vezes o excesso leva ao encaminhamento para o lixo dessse excesso. No meu ver, daquilo que observo à minha volta, talvez uns trinta por cento da produção tenha esse fim, o lixo. Desde o produtor até ao consumidor. O que tem mau aspecto não se vende. E o que está em casa há mais tempo e envelhecido deita-se fora. Quantos restos de comida vão para o lixo...

O Planeta é muito valioso.

sexta-feira, 13 de junho de 2008


"SENHOR, QUE ÉS o céu e a terra, e que és a vida e a morte! O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu! Tu és os nossos corpos e as nossas almas e o nosso amor és tu também. Onde nada está tu habitas e onde tudo está é o teu templo. Dá-me vida para te servir e alma para te amar. Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em teu nome."
Fernando Pessoa
in "Prosa Íntima e de autoconhecimento"
Levava eu um jarrinho
P'ra ir buscar vinho,
Levava um tostão
P'ra comprar pão.
E levava uma fita
Para ir bonita.
Correu atrás
De mim um rapaz:
Foi o jarro p'ra o chão,
Perdi o tostão,
Rasgou-se-me a fita...
Vejam que desdita!
Se eu não levasse um jarrinho,
Nem fosse buscar vinho,
Nem trouxesse uma fita
P'ra ir bonita,
Nem corresse atrás
De mim um rapaz
Para ver o que eu fazia,
Nada disto acontecia.
"Poema para a Lili"
Fernando Pessoa, Obras Completas IX
"Há poesia em tudo - na terra e no mar, nos lagos e margens dos rios. Também há na cidade - não o neguem - é evidente para mim aqui onde me sento: há poesia nesta mesa, neste papel, neste tinteiro; há poesia na trepidação dos carros na rua, em cada movimento ínfimo, trivial, ridículo de um operário que, do outro lado da rua, pinta a tabuleta do talho.
O meu sentido interno predomina de tal modo sobre os meus cinco sentidos que vejo as coisas desta vida - estou convencido disso - de modo diferente dos outros homens. Existe - existia - para mim um significado riquíssimo em algo tão ridículo como a chave de uma porta, um prego na parede, os bigodes de um gato. Há, para mim, toda a plenitude de sugestão espiritual numa galinha com os seus pintos a atravessarem a estrada com ar pimpão. Há para mim um signifado mais profundo que os medos humanos no aroma do sândalo, nas latas velhas deitadas num monturo, numa caixa de fósforos caída na valeta, em dois papéis sujos que, num dia ventoso, rodopiam e se perseguem pela rua abaixo."

Fernando Pessoa
in "Prosa Íntima de Autoconhecimento

quinta-feira, 12 de junho de 2008


c
a
í
r
a
m
estrelas






quarta-feira, 11 de junho de 2008

MMM

cálice

sexta-feira, 6 de junho de 2008

estou a pintar o arco-íris



quinta-feira, 5 de junho de 2008


o ruído do ambiente
absorve o silêncio dos meus passos

terça-feira, 3 de junho de 2008

constelação de berlindes de água e
de aparelho de pintura de móveis
entre as árvores na Praça do Comércio em Lisboa
está uma de Torres Novas