domingo, 31 de janeiro de 2010

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O Mundo anda sempre no mesmo sentido, para a frente e nós com ele.
Só se nos virarmos de costas para onde o Mundo vai é que andaremos para trás.
do um nasceu tudo e o um nasceu do dois
" Todos os seres orgânicos, que alguma vez viveram nesta terra, descenderam de alguma forma primordial na qual a vida foi pela primeira vez soprada." Darwin.

As células só nascem quando a célula se divide.

"acerca de como a vida começa:
se pudessemos conceber um pequeno lago aquecido com todos os tipos de sais amoniacais e fosfóricos, luz, calor, electricidade, etc, ... um composto proteíco, que se tenha formado quimicamente, pronto para se submeter a mudanças ainda mais complexas..." Darwin

os aminoácidos
são estruturas essenciais que se juntam para formarem complexos moleculares maiores chamados proteínas.
As moléculas operárias que se encontram no interior das células.
Há literalmente milhares de tipos estranhos e maravilhosos de proteínas freneticamente ocupadas a realizar as actividades que permitem que as células vivam.
E todas as diferentes proteínas podem ser feitas através da combinação apenas de vinte aminoácidos..
Para fabricar um única molécula de proteína como aquelas encontradas numa célula viva temos de unir toda uma cadeia de aminoácidos segundo uma ordem específica.

ADN - tem uma estrutura em dupla espiral. Ao longo do interior das duas espirais existem quatro moléculas a que chamamos bases e estão emparelhadas. São as letras químicas que formam o código genético - A, T, C, G . Isto dá ao ADN a capacidade de transportar informação.

No interior do núcleo duma célula,
a informação contida no interior do ADN é um conjunto preciso de instruções, que especificam a forma exacta de como os aminoácidos se devem juntar par fabricar as proteínas das nossas células.
Cada vez que a célula precisa fabricar uma proteína em particular, as instruções são copiadas duma parte da cadeia do ADN para uma nova molécula chamada ARN. Esta transporta para fora do núcleo da célula as instruções para a construção da proteína dirigindo-se para o ribossoma.
Este é basicamente a fábrica de proteínas da célula. À medida que o ribossoma vai percorrendo a cadeia de ARN, vai lendo as intruções e estas dizem quais os aminoácidos que se devem juntar e segundo que ordem para fabricar a proteína em causa
A célula produz milhares de proteínas por minuto só para permanecer viva.


Imagem de microscópio de uma cultura de 24 h de células transgénicas de células de Levedura com o gene do ADN da Alforreca responsável pela sua fluorescência .

sábado, 30 de janeiro de 2010

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" Cada célula nova tem exactamente o mesmo ADN que transmite os mesmos genes. Mas nem todos os génes são accionados constantemente. Podem estar encobertos por químicos, o que faz com que não sejam accionados. Esses químicos epigenéticos são os que controlam os nossos génes.
A relação entre a sequência de ADN e os químicos epigenéticos é semelhante à que existe entre a partitura e o maestro.
O ADN ou Genoma é um conjunto de instruções descritas à semelhança da partitura; os químicos epigenéticos são o maestro que traduz essas instruções em musica indicando aos instrumentos quando devem entrar e como devem tocar.
Tal como os diferentes maestros podem originar sons diferentes a partir da mesma partitura, diferentes epigenomas podem originar aparências e comportamentos diferentes a partir do mesmo ADN"

in Odisseia

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

. pôr-do-Sol
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noventa por cento do meu mundo é visão.
o que era eu sem os meus olhos.

como é que eu me enchia de beleza, da beleza do pôr-do-Sol, da beleza do vôo da cegonha, da beleza ver o espaço e as distâncias onde me encontro, de ver os sorrisos e o brilho nos olhos.
ver os passarinhos na margem do rio a beber água, ver a espuma das ondas da mar, ver a planta acabada de despontar da terra ou do ramo da árvore na Primavera.

viver sem as imagens para traduzir o meu ser.

sou tão silênciosa de toques, estou tão distante das pessoas com quem comunico pelo olhar para o contacto físico, para olhar para eles de olhos fechados.
Como é que se transmite um luar do pôr-do-sol sem ser por imagens?

se eu não tiver olhos, eu sinto toda essa energia que os olhos me dão facilmente?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

manter uma conversa descontraída com a enfermeira
durante uma cirurgia ao cérebro





admirável!

a humanidade a cada instante muda a idéia que tem de sí própria. os estudo das epigenética dizem-nos que os nosso génes são determinados no momento da fecundação, mas o meio em que vivemos condiciona a sua acção.

ultrapassando-se limites, alargando-se fronteiras,

torna-mo-nos imensos, infinitos.

E não muda mais porque a informação não chega a toda a população e assim se mantém os padrões de conhecimento de sí próprio muito limitados. E expandem-se os critérios do misterioso desconhecimento e o campo do medo.

cada vez chegamos mais longe,
em direcção ao mais infínito exterior e interior
no entanto sempre superfícies

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"O cume da montanha não existe por si mesmo; se ele está lá é por causa das encostas, da base, da montanha inteira. A montanha não pode estar lá por si mesma, só está devido a toda a paisagem.(...)
A Vida só está aqui e agora, devido ao universo inteiro - à água, ao ar, à luz solar, ao solo... Graças à participação de tudo neste momento. Apenas neste Aqui-Agora ! Tudo se encontra aqui, numa unidade. Isto é a Vida. Insubstituível e indispensável.

Parece que a natureza universal está sempre a criar e a gastar sem fim incontáveis vidas em vão. Por exemplo, um peixe produz imensos ovos, mas a maior parte deles são comidos por outros peixes, só uma ínfima parte cresce e chega a ser peixe. Mas quando olhamos profundamente para a natureza cósmica, uma única e minúscula entidade é o suficiente para realizar a harmonia dos oceanos. Se todos os ovos se tornassem peixes, o oceano ficaria tão cheio que o equilíbrio entre a natureza e a função dos mares não seria mantido.

Ano após ano inúmeras sementes caem à terra, mas nem todas chegam a ser grandes árvores. A maior parte delas são comidas por aves e outros animais, assim que caem, ou quando começam a germinar e a sair da terra, ou ainda quando são queimadas em incêndios... Se todas chegassem a ser árvore, cobririam a terra de tal maneira que não haveria espaço para outros seres. Num todo, a natureza está equilibrada e pode manter uma harmonia infinita de tudo. Deste modo, um minúsculo elemento, uma semente, é o suficiente para crescer e manter a harmonia e a criatividade do universo.(...)

Um ovo de peixe que se torna um peixe adulto e todos os seus irmãos e irmãs que foram comidos por outros peixes são um só e único corpo; apesar de tudo, estarão sempre dentro de um único e mesmo ovo. Aquele afortunada e rara semente que consegue chegar a ser uma enorme árvore, esa semente e todas as outras sementes que foram comidas por outras criaturas e destruídas pelos incêndios são uma só e única entidade, tal como o lótus que se abre com as folhas, a água e as raízes à sua volta.
Portanto, quando nós, praticantes de Zazen, temos agora a oportunidade de estarmos juntos, sentados, neste chão, neste centro (do universo), estamos a corporificar, a incarnar todos aqueles que não têm essa oportunidade única de se sentarem. Devemos ser responsáveis por todos eles. não devemos adormecer confortavelmente nesta almofada devido aos nossos hábitos. (...)

Na realidade, tudo é imprevisível.

Nós somos uma excepção - escolhida por entre os incontáveis espermatozóides do nosso pai, só uma semente excepcional foi concebida no útero da nossa mãe. Tal como o cume é formado pelas encostas e a base, assim todos os nossos irmãos e irmãs que não nasceram, estão contidos dentro de nós; eles suportam-nos profundamente. Graças a todos, ao seu não-nascimento, estamos aqui e agora. A vida é sempre este acontecimento milagroso e imprevisível. Toda a água lamacenta está agora viva nesse lótus que se abre (nós mesmos). Cada um de nós é isso, ou não seremos nós todos eles?"

in "Folhas caem, um novo rebento" de Hôgen Yamahata

terça-feira, 26 de janeiro de 2010












"Cuida das coisas, e elas cuidarão de ti."
Shunryu Suzuki

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

passeio
a próxima acção




domingo, 24 de janeiro de 2010

"Vento uivante da montanha,
enchente maré oceânica,
uma nuvem nada,
e desaparece
no vazio abismo mãe de infinito céu azul."
in "Folhas caem, um novo rebento" de Hogên Yamahata















sábado, 23 de janeiro de 2010





"Ashvagosha: Você pode transformar o vasto oceano com os seus poderes?
Kapimala: Certamente!
Ashvagosha: E o oceano da realidade? As montanhas, os rios e a terra aparecem simplesmente como ondas neste oceano. O grande conhecimento e a grande acção dos humanos completamente realizados parecem simplesmente como ondas neste oceano. "

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

nós andamos sempre para a frente (para o que convencionámos frente),
excepto quando são outros veículos a transportar-nos.
quietude







quietude
s. f.
Paz; sossego; bem-estar do espírito.

qui
s. m.
Vigésima segunda letra do alfabeto grego figurada por x.

etude

estudar
v. tr.
1. Frequentar as aulas de.
2. Fazer o possível para conhecer ou compreender.
3. Analisar atentamente.
4. Planear.
5. Decorar.
6. Ensaiar.
7. Sondar, tratar de conhecer.
8. Examinar, observar.
v. intr.
9. Ser estudante; ser estudioso; aplicar a inteligência.
v. pron.
10. Observar-se; procurar conhecer-se.

"As cinco lembranças:
- eu tenho a natureza daquilo que envelhece. Não há como escapar à velhice;
- eu tenho a natureza daquilo que adoece. Não há como escapar à doença;
- eu tenho a natureza daquilo que morre. Não há como escapar à morte.
- tudo o que me é caro e todas as pessoas que amo têm a natureza daquilo que muda. Não há como me separar deles.
- as minhas acções de corpo, fala e mente são os meus únicos pertences verdadeiros. Não há como escapar das consequências das minhas acções. Elas são o chão que eu piso."

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

barragem

inércia
s. f.
1. Falta de movimento ou de actividade.
2. Preguiça, indolência.
3. Propriedade dos corpos que não podem, de per si, alterar o seu repouso ou o seu movimento.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

eu, talo de grelos


















20-01-2010 ; 12h10