quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
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Tarde pintada por não sei que pintor.
Nunca vi tanta cor
Tão colorida!
Se é de morte ou de vida,
Não é comigo.
Eu, simplesmente, digo
Que há fantasia
Neste dia.
Que o mundo me parece
Vestido por ciganas adivinhas,
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Tarde pintada por não sei que pintor.
Nunca vi tanta cor
Tão colorida!
Se é de morte ou de vida,
Não é comigo.
Eu, simplesmente, digo
Que há fantasia
Neste dia.
Que o mundo me parece
Vestido por ciganas adivinhas,
E que gosto de o ver, e me apetece
Ter folhas, como as vinhas.
Miguel Torga
Ter folhas, como as vinhas.
Miguel Torga
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quarta-feira, 10 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
o
Coração Humano bate, em média, 100 mil vezes por dia,
projectando 5,6
litros de Sangue
ao longo dos 96 mil quilómetros de vasos sanguíneos do
organismo.
(estes dados foram retirados da revista Natinal Geografaphic deste mês de Fevereiro,
"De coração aberto",
http://www.nationalgeographic.pt/articulo.jsp?id=1246812)
"De coração aberto",
http://www.nationalgeographic.pt/articulo.jsp?id=1246812)
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
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"Se eu pudesse trincar a terra toda
e sentir-lhe o paladar,
e se a terra fosse uma coisa para trincar
seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de Sol,
e a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
naturalmente, como quem não estranha
que haja montanhas e planícies
e que haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
na felicidade e na infelicidade,
sentir como quem olha,
pensar como quem anda,
e quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
e que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja..."
Alberto Caeiro
e sentir-lhe o paladar,
e se a terra fosse uma coisa para trincar
seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de Sol,
e a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
naturalmente, como quem não estranha
que haja montanhas e planícies
e que haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
na felicidade e na infelicidade,
sentir como quem olha,
pensar como quem anda,
e quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
e que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja..."
Alberto Caeiro
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sábado, 7 de julho de 2012
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"Já alguma vez viram a espuma ou as bolhas de ar à superfície da
água? Algumas conseguem manter-se à superfície da corrente durante um
quarto de segundo, ou meio segundo, outras mantêm-se cerca de um minuto,
até que, por fim, desaparecem. Neste mundo, através do tempo e do
espaço, conseguirão vocês encontrar uma só coisa que não seja uma bolha
de ar? Conseguem?
Esta mão parece ser minha, aparenta ser sólida e
estável enquanto mantiver a sua própria forma, mas daqui a trinta anos
já não será minha. Não será uma mão, mas um minúsculo pedaço de terra,
de fumo ou de ossos. Mesmo os ossos não serão capazes de se manter como
ossos. Portanto, esta mão não é realmente minha, mas uma espécie de
bolha de ar à superfície de um rio que, constantemente, flui. Este corpo
inteiro, este edifício, esta cidade, este país, este universo e todos
vocês... tudo isto é como uma bolha de ar à superfície da corrente desse
mesmo rio. Não é? Não seremos?
Conseguem descobrir uma só pedra
que não seja efémera? Tudo se transforma, desaparece e, incessantemente,
nasce de novo, numa completa inter-relação com tudo e com todos os
seres. Em terminologia budista, chamamos a isto o "Vazio". Ao fim e ao
cabo, não conseguimos encontar nada que não seja uma bolha de ar."
"Folhas caiem, um novo rebento"
Hôgen Yamahata
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quinta-feira, 5 de julho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
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O Espírito das Flores também vive no meu Coração
Lá estão as Sementes.
Lá se desdobram as pétalas e liberta a Luz Colorida, o Aroma e Pólen.
Lá se multiplicam.
Lá morrem e lá ficam recolhidos Sagradamente os Restos Mortais.
E o Espírito Flor imana o meu Coração.
Que assim seja!
Lá estão as Sementes.
Lá se desdobram as pétalas e liberta a Luz Colorida, o Aroma e Pólen.
Lá se multiplicam.
Lá morrem e lá ficam recolhidos Sagradamente os Restos Mortais.
E o Espírito Flor imana o meu Coração.
Que assim seja!
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- Poema -
Emergem, emergem as flores:
desabrocham frente ao Sol.
Ao teu canto responde a ave do deus.
Tu a buscas: todas elas são o teu canto e a tua fortuna,
delicias os homens com flores ondulando.
Por onde quer que ande, onde quer que cante,
eu cantor:
as flores balançam e cheiram a milho torrado,
entre borboletas, no pátio florido.
Todas elas vêm de onde se ergue a Árvore:
deixam cair sua carga, derramam-se,
e transtornam o homem,
perturbam-lhe o Coração.
De flores é o tapete: muitas há em tua casa,
e entre o musgo da água canta o rei do canto:
embebeda o seu Coração a flor do cacau.
Soberbo canto dum rei, que odor o das corolas abertas!
Estremece a flor: é a flor do cacau que estremece.
POEMAS AMERÍNDIOS
mudados para português por
HERBERTO HELDER
sábado, 16 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
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"Canção do amor que chegou
Eu não sei, não sei dizer
Mas de repente essa alegria em mim
Alegria de viver
Que alegria de viver
E de ver tanta luz, tanto azul!
Quem jamais poderia supor
Que de um mundo que era tão triste e sem cor
Brotaria essa flor inocente
Chegaria esse amor de repente
E o que era somente um vazio sem fim
Se encheria de cores assim
Coração, põe-te a cantar
Canta o poema da primavera em flor
É o amor, o amor chegou
Chegou enfim"
Vinicius de Moraes
Eu não sei, não sei dizer
Mas de repente essa alegria em mim
Alegria de viver
Que alegria de viver
E de ver tanta luz, tanto azul!
Quem jamais poderia supor
Que de um mundo que era tão triste e sem cor
Brotaria essa flor inocente
Chegaria esse amor de repente
E o que era somente um vazio sem fim
Se encheria de cores assim
Coração, põe-te a cantar
Canta o poema da primavera em flor
É o amor, o amor chegou
Chegou enfim"
Vinicius de Moraes
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sábado, 9 de junho de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
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.eu AMO o Gongo
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.agradeço este Amor
este que vou conhecendo,
entra e sai do Som do interior de mim para o Gongo
e do interior do Gongo para mim.
Este Som sangue que circula nas nossas veias
neste circuito completo que somos nós,
damos um nó perfeito.
Agradeço os lugares do Amor.
O Coração a pulsar.
Amor que se revela nas pessoas de bom coração que eu posso sentir.
a.mar
este que vou conhecendo,
entra e sai do Som do interior de mim para o Gongo
e do interior do Gongo para mim.
Este Som sangue que circula nas nossas veias
neste circuito completo que somos nós,
damos um nó perfeito.
Agradeço os lugares do Amor.
O Coração a pulsar.
Amor que se revela nas pessoas de bom coração que eu posso sentir.
a.mar
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