quarta-feira, 29 de outubro de 2008

De entre as coisas do meu dia busco qualquer coisa que acho que não está aqui ao mesmo tempo que tenho aqui tudo.
Procuro
Procuro
Talvez não saiba fazer outra coisa:
“- procura ser correcta e respeitar os outros;
- procura a tua inteligência para fazeres correctamente e para não fazeres asneiras;
- procura ajudar os outros quando necessário;
- etc..”

Procuro sempre não perder o Norte para não me desnortear. Parece-me que desnorteada depois é mais difícil. Mas por acaso eu até sei mais ou menos saber onde está o Norte, tenho algumas das referências necessárias.
Pensava, há bocado, que não gosto de errar. Não gosto da sensação de que não fiz bem.
“- aprende-se com os erros...”
Os erros a mim magoam-me. Fico triste. As coisas dependiam das minhas capacidades e eu não fui capaz. É que se está ali para eu fazer será porque eu sou capaz.
Não me martirizo, é claro. Mas fica mais um traço de tristeza marcado na minha parede.

Ainda ontem corria o Ar de um lado para o outro a grande velocidade, hoje a roupa não se mexe no estendal. Lá vem um ou outro arejamento, lá toca um bocadinho o espanta-espíritos.

Lá passam estes dias de alguma pré-ocupação.
Lá se vai aprendendo a controlar a ansiedade que o que há-de vir trás antes de acontecer.

Suspenso nas cordas como a roupa, dando que fazer ao Vento e ao Sol.

a.mar

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