De entre as coisas do meu dia busco qualquer coisa que acho que não está aqui ao mesmo tempo que tenho aqui tudo.
Procuro
Procuro
Talvez não saiba fazer outra coisa:
“- procura ser correcta e respeitar os outros;
- procura a tua inteligência para fazeres correctamente e para não fazeres asneiras;
- procura ajudar os outros quando necessário;
- etc..”
Procuro sempre não perder o Norte para não me desnortear. Parece-me que desnorteada depois é mais difícil. Mas por acaso eu até sei mais ou menos saber onde está o Norte, tenho algumas das referências necessárias.
Pensava, há bocado, que não gosto de errar. Não gosto da sensação de que não fiz bem.
“- aprende-se com os erros...”
Os erros a mim magoam-me. Fico triste. As coisas dependiam das minhas capacidades e eu não fui capaz. É que se está ali para eu fazer será porque eu sou capaz.
Não me martirizo, é claro. Mas fica mais um traço de tristeza marcado na minha parede.
Ainda ontem corria o Ar de um lado para o outro a grande velocidade, hoje a roupa não se mexe no estendal. Lá vem um ou outro arejamento, lá toca um bocadinho o espanta-espíritos.
Lá passam estes dias de alguma pré-ocupação.
Lá se vai aprendendo a controlar a ansiedade que o que há-de vir trás antes de acontecer.
Suspenso nas cordas como a roupa, dando que fazer ao Vento e ao Sol.
a.mar
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
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