segunda-feira, 16 de junho de 2008

O Planeta tem um pulsar próprio também influenciado por todos os "Eus" que nele habitam. Se o meu Coração bate, a sua vibração solta-se de mim para o Universo e assim como ele próprio influencia o meu pulsar, o meu pulsar é dissolvido pelo Universo.

Isto faz-me pensar, depois desta voz de crise que se levanta por todo o lado.

Embora a grande maioria da população não o faça porque não tem como fazê-lo, desperdiça-se muito, exploram-se demais os recursos deste Planeta. Uma minoria está de facto a destruir o meio ambiente.

Chega-se à conclusão, diariamente, que temos que reciclar, poupar e defender o ambiente, mas de facto, no dia a dia pouquíssimas pessoas têm verdadeiramente esse cuidado.

Então qual é a única forma de chamar a atenção das pessoas desta civilização do desperdício?

É mexer-lhes directamente no que elas têm de mais importante para manter essa vida de conforto e bem-estar: é mexer-lhes no dinheiro.

Talvez esta crise que se está a viver neste momento seja a arma do planeta para se defender desse abuso que uma minoria de pessoas tem vindo a desenvolver. Esta economia baseada nos combustíveis fósseis é um exemplo do que de pior se faz. Gasta-se desmesoradamente um produto do planeta que levou milhões de anos a ser produzido pela Natureza e que não tarda muito vai acabar. A riqueza que daí advém é só de meia dúzia de pessoas de quem todos os outros estão dependentes. E é o maior agente de poluição da Natureza.

Também os alimentos, onde, para aumentar produções, se poluiem os solos com químicos, discriminadamente. E onde muitas vezes o excesso leva ao encaminhamento para o lixo dessse excesso. No meu ver, daquilo que observo à minha volta, talvez uns trinta por cento da produção tenha esse fim, o lixo. Desde o produtor até ao consumidor. O que tem mau aspecto não se vende. E o que está em casa há mais tempo e envelhecido deita-se fora. Quantos restos de comida vão para o lixo...

O Planeta é muito valioso.

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