sexta-feira, 5 de dezembro de 2008


A espontaniedade das crianças, a pureza.
Ouvir o Coração a bater. Deixar mostrar a sensibilidade.
Olhamos para um bebé e estamos constantemente a tentar adivinhar o que ele quer, ou porque é que chora. É um ser vazio de idéias e de vontades. Nós é que lhe oferecemos tudo. Nós é que lhe proporcionamos o conhecimento e despolotamos a sua inteligência.
Nós é que lhe incutimos a esperança que temos de que lhe seja mais fácil viver do que a nós.
É tão simples, o bebé. É tão lindo.
É comer e dormir, quando é recém-nascido. E depois, é só descobrir, é só apreender.
É registar tudo no arquivo pela primeira vez. É tudo livros novos que apetece folhear e ter mais, outros novos.
Chora e sabe que alguém vem para o seu lado.
E pela vida fora nós vamos concervando esta estado de sabermos que choraremos e alguém virá. Se não é alguém amigo, é uma entidade de fé. É a primeira esperança que aprendemos, logo que nascemos. Nós, que temos essa possibilidade.
E então procuramos e procuramos por momentos de conforto.
Procuramos por semelhantes. Por pessoas igualmente sensíveis. Pessoas com quem possamos ser espontâneos e a quem mostrar a nossa sensibilidade.

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