hoje mergulhei-me (só tinha água até cobrir as orelhas, deitada) na banheira, fechei os olhos e imaginei-me a flutuar no espaço escuro, entre as Estrelas, lado a lado com o seu cintilar luminoso.
E já imaginei a marquesa onde trabalhar sobre uma imagem dum céu noturno estrelado para que as pessoas que nela se deitassem para que as massajasse, antes de fecharem os olhos para descansar, se vissem no meio do espaço.
Vou tentar isso no meu centro de terapias no Alentejo. E à noite, convidar um astrónomo para dar a conhecer as constelações em noite de céu limpo.
sou aquilo que sou e não existe mais nada para além do que sou aqui e agora, neste momento.
O além do passado e o além do futuro são todas as coisas do que não sou agora e aqui.
Porque há de ser o que vier depois o melhor que o que sou agora...
porque há de ser o que foi de antes melhor do que o que sou agora...
porque é que se procura outra coisa para além do que o que sou agora...
porque é que procura ser maior do que o que sou agora...
porque não sou suficientemente o que sou agora...
porque é uma questão que não se põe, implica um antes e um depois diferente do que o que sou agora e isso não interessa para nada. O que sou agora é um pedaço do processo do que fui e do que serei. Indefínivel, incalculável, improvável, indeterminável, em todos os sítios diferentes do que sou agora.
A mim basta-me este infinito Universo do que sou aqui e agora.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
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