sábado, 22 de agosto de 2009

já percebi que há pessoas (nós) (eu) que não querem resolver os seus problemas e tratar as suas maleitas.
Já percebi que alimentam as suas vivências desses males que assolam as as suas vidas.
Já percebi que até as crianças que achamos que são os seres mais puros também já absorveram e são capazes das maldades que estão muito disfarçadas atrás das carinhas de anjo que as coisas pequenas, novas e fofinhas têm.
Já percebi que certas atitudes mascaram carências profundas, casulos de protecção que construimos à nossa volta.
Já percebi que nos sentimos bem às vezes por curar as pessoas porque estamos a alimentar o nosso ego de super heróis salvadores da humanidade.
Aquele: "tu és forte" são palavras que nos obrigam a ser fortes quando o que nos apetece é chorar e deixar desabar as coisas.
Deixa-me chorar em paz!
Passei, nestes dois meses por dois momentos muito tristes.
Ainda bem que passei. Ninguém mos tirou. Na tristeza sentimos o coração apertado, mas também sentimos a honra de nos sentirmos, a honra de nos apercebermos dos sentimentos. Percebemos a importância das coisas na nossa vida.
Percebemos a importância de agirmos pelo nosso coração, aí a tristeza não é de remorso e arrependimento, é a tristeza do desprendimento, do que foi e não volta a vir.

E a importância de cultivar a estima por nós próprios e pelos outros.

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