Eu hoje não vou estar aqui à hora devida para enviar este aviso,
vai adiantado.
Eu vou nascer às dezassete e quarenta e cinco!
mais propriamente, um quarto para as seis.
Dado a hora ficou fadado o meu destino, arranjar maneira de meter as seis no mesmo quarto.
Se for um quarto do mundo, não tenho problema, há muito espaço.
Se for um quarto de hora, também se conseguem pôr seis horas dentro de um quarto de hora,
é só arranjar uma coisa muita chata para fazer.
Se for mesmo um quarto pequeno, quando aparecerem as seis, logo vejo o tamanho delas e a forma como as distribuo pelo espaço.
De certeza que com as seis consigo ter o mundo para nós desfrutarmos.
Se for um trabalho chato também tenho paciência para transformar as seis horas num quarto de hora.
Também, felizmente, tenho a capacidade de arrumar muita coisa num espaço pequeno.
Também tive felizmente uma mãe e um pai que desejaram muito bem a filha que tiveram.
Tiro certeiro! O nome e tudo, Ana Margarida!
De maneiras que então,
Hoje, 23 de Fevereiro de 1973, devido à maior descarga de adrenalina da minha vida, saí da minha mãe para o mundo e chorei às 17h45. Bolas! É que é mesmo a primeira coisa que nós fazemos é chorar.
E depois, desata de aprender, aprender, acumular conhecimento, acumular, acumular.
Até que temos 36 anos e ficamos a saber que a única maneira de conseguirmos estar aqui agora é conseguirmos desligar a nossa mente de tudo e deixar somente os sentidos a funcionar.
Não sei porquê, gosto de avisar que nasço.
Gosto deste dia, desta hora.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
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