segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

estive no centro dum tornado de amor para mim ,
entre os quatro ventos,
mesmo naquela zona central de acalmia.
era tanto calor e eu estava com medo,
porque eu tenho uma ligeira taquicardia,
mesmo assim respirei ar fresco.

como é que tenho medo de receber um abraço de amor...

como é que eu ando anos à procura do amor e estou rodeada de amor por todos os lados e a primeira sensação é de medo porque em vez de estar ali, estava a fugir com o pensamento para outros lados.
é claro que vendo a coisa do lado do tornado a primeira coisa que sentes é medo...

mas os ventos deram-me tempo para voltar para ali para o meio porque a Natureza faz tudo no seu tempo
e aqui estou.

3 comentários:

Cris disse...

Quando encontramos algo raro, algo que é tão quente sem queimar, uma luz tão brilhante que não ofusca ou um amor tão puro que se estranha, temos medo :) É o medo de nos lembrarmos que é tão raro que podemos sofrer se o perdermos. E com o medo de sofrer a perda de amor vem o medo de o receber.
Mas sabes uma coisa? O amor que sentimos nos outros é nosso, já existe em nós, vem puro do nosso proprio coração. O que os outros fazem é servir de espelho. Se for um espelho liso esse amor retorna ao nosso coração tal e qual como foi sentido e entregue por nós. Se o espelho for retorcido ou curvado de forma estranha o amor regressa de forma estranha também!
O amor que sentes num abraço é o teu proprio que ecoa, ressoa no coração que recebe o teu abraço e regressa a teu. Não tenhas medo do teu amor, alma grande e bonita. Nunca tenhas medo da unica coisa que é absolutamente tua e é pura! Procura apenas pessoas que sejam bons espelhos do que´tu propria és!

Beijo no coração

a.mar disse...

É muito raro eu dizer:
- meu amor

a.mar disse...

É exactamente porque estamos a falar do que é mais puro e sagrado. Da única coisa que é minha. Que é a minha própria energia .
De ser raro encontrar espelhos lisos. Por isso termos a sensação de que estamos sós. Por isso exercitarmos pouco.
Por isso a sensação de esbarrarmos em muros constantemente.
(Constante mente)

Trabalho muito o pensamento.
A cabeça está sempre alerta.
Como está sempre alerta, todas as memórias registadas podem interferir nas que se estão a registar.