domingo, 12 de novembro de 2006

"Cântico I
1
O anel da Esposa
1 Cântico dos cânticos, de Salomão.
2 Ah! Beija-me com ósculos da tua boca!
Porque os teus amores são melhores que o vinho,
3 e suave é a fragrância dos teus perfumes;
o etu nome é como perfume derramado:
Por isso te amam as donzelas.
4 Leva-me atrás de ti. Corramos!
O rei introduziu-me nos seus aposentos.
Exultaremos e nos alegraremos em ti.
Cantaremos os teus amores mais suaves que o vinho.

Quanta razão há para te amar.

A esposa
5 Sou morena, mas formosa,
mulheres de Jerusalém,
como tendas de Quedar,
como os tecidos de Salomão.
6 Não estranheis eu ser morena:
foi o Sol que me queimou.
Comigo se indignaram os filhos de minha mãe, poseram-me de guarda às vinhas;
e a minha própria vinha não guardei.
7 Avisa-me tu amado do meu coração:
para onde levas o rebanho a apascentar?
Onde o recolhes ao meio-dia?
Que eu não tenha de vaguear oculta,
atrás dos rebanhos dos teus companheiros.

O Esposo

8 Se não tens disso conhecimento,
ó mais bela das mulheres,
sai no encalço do rebanho
e apascenta as tuas cabrinhas
junto às cabanas dos pastores.
9 A uma égua entre os carros do faraó
eu te comparo, ó minha amiga.
10 Formosas são tuas faces entre os brincos,
e o teu pescoço com os colares!
11 Para ti faremos arrecadas de ouro
com incrustações de prata.

A Esposa
12 Enquanto o rei está no seu divã,
o meu nardo dá o seu perfume.
13 Uma bolsinha de mirra é o meu amado para mim,
que repousa entre os meus seios;
14 um cacho de alfena é o meu amado para mim,
das vinhas de En-Guédi.

O Esposo
15 Ah! Como és bela, minha amiga!
Como são lindos os teus olhos de pomba!

A Esposa
16 Ah! Como é belo, o meu amado!
E como é doce,
como é verdejante o nosso leito!
17 Cedros são as vigas da nossa casa,
e os ciprestes, o nosso tecto."


Cântico dos cânticos

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