sábado, 25 de abril de 2009

E todo o nosso sistema está regulado para a criação de anti-corpos a tudo o que venha interferir com o normal funcionamento, numa acção de sobrevivência.
A nossa atitude corporal reflete-se, mais uma vez pois as células que tomam conta do corpo são as mesmas que utilizamos para ter os entendimentos interiores, reflete-se na nossa atitude para com o nunca sentido. Quando ainda somos bem pequenos levamos as vacinas a ensinar o corpo a reagir contra.
Algures, em algum momento consegue-se desligar essa resistência.
E sentir os nossos guias.
Fazem-se analogias entre o céu e o nosso cérebro - há tantas estrelas no céu quantos neurónios no cérebro.
E há tanta semelhança entre o nosso cérebro abrir caminhos para as diversas funções, a prendendo a reagir a estímulos e a abertura de caminhos espirituais através da concentração e meditação. Caminhos que nos levam mais rápido ao reconhecimento de nós próprios, à abertura da nossa sensibilidade à energia que nos define (uma energia sem definição, ilimitada).
Sou mais coisas do que aquelas tenho consciência que sinto.

"(...)A percepção holística estará fora do tempo linear e do espaço tridimensional e, por conseguinte, não será reconhecida com facilidade. Precisamos praticar a experiência holística, para podermos reconhecê-la. A meditação é um dos meios de extrapolar os limites da mente linear e permite que a coerência de todas as coisas se torne uma realidade exponencial. Essa realidade é muito difícil de comunicar por intermédio de palavras, porque fazemos uso delas de um modo linear. Precisamos desenvolver um vocabulário por meio do qual possamos levarnos uns aos outros a essas experiências. Na meditação Zen Japonesa, os mestres dão aos discípulos uma frase curta para que se concentrem nela. A frase, chamada koan, destina-se a ajudar os alunos a ultrapassarem o pensamento linear. Eis aqui um dos meus favoritos:
Qual é o som de uma só mão batento palma?
A minha reacção a esse koan, tão conhecido, é ver-me estendida no universo, num modelo de som inaudito, que parece fluir para sempre.(...)
Mãos de luz
Barbara Ann Brennam"

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