quinta-feira, 29 de abril de 2010

milhares de sinos cintilam o som do néctar à passagem do vento









"O cheiro a folhas e terra é familiar. Estou a ser embalada, acalentada, caindo num sonho enquanto o Sol ensopa este prado de energia radiante, que se move em ondas rítmicas na minha direcção. As mais altas-frequências de onda são das ondas rádio, dos infravermelhos e dos infravermelhos próximos. O último é o calor da minha perna nua. As frequências mais baixas são dos ultravioletas, dos raio X e dos raios Gamma; a maior parte destes nunca atingirá a superfície da Terra."
in "Anatomia de uma rosa" de Sharman Apt Russell

1 comentário:

Vítor disse...

Apesar de murcharem, as rosas sempre renascem manifestando sua natureza, pois apesar de tudo florescer e murchar, existe sempre o fescor da imortalidade em cada momento.