domingo, 29 de novembro de 2009

O Som no nosso dia-a-dia.

um filme: "O dia em que a Lua menstruou" que eu encontrei aqui

Nestas sociedades mais ligadas à Terra, antigamente o trabalho do campo era acompanhado por cantigas a ritmar os movimentos. Os rituais religiosos também são acompanhados de som ritmado para facilitar a envolvência.
Como o som é um elemento crucial e absolutamente presente no nosso dia-a-dia e nós não lhe damos a devida atenção, até porque a maioria das vezes está a ser maltratado, é exageradamente ruídoso e agressivo.
A maioria das pessoas não consegue ouvir o seu Coração. O bater do coração é o som que as válvulas, a Mitral e a Tricúspide, fazem ao fechar ao passar do sangue dentro dele.
E ele é a base fundamental do nosso ritmo de Vida.
Nós hoje não vivemos sem uma banda sonora criada por nós de máquinas, de ruído desordenado e muitos decibéis acima do permitido à nossa natureza.
Os nosso ouvidos já não ouvem os sons subtís.

E um filme que vi ontem: "August Rush".
E a Sonoridade do Interior das coisas que nos guia no Mundo, na Vida.
Somos matéria e toda a matéria em acção produz uma vibração própria que nós até nem nos apercebemos porque não desenvolvemos essa sensibilidade, mas ela está lá.

4 comentários:

entrelinhas. disse...

este blog está.. como hei-de dizer?.. um mimo zen, exacto! :)

beijo,
sara

Adriana C. Braga disse...

É verdade...amo a "voz do silêncio" e o som do coração. Uma vez praticando relaxamento tive uma experiência com o som do coração, parei para ouvir o seu pulsar, então tive uma alteração pois o senti primeiro em meus braços e quanto mais o som ficou alto, mais passei a ouví-lo fora de mim...no ar, na espreguiçadeira, nas violetas na janela...e coisas mais que não cabem aqui.
É uma experiência de despertar.

a.mar disse...

Obrigada Sara, pelo mimo!

a.mar disse...

É muito engraçado, o que chamamos de silêncio está tão preenchido de sons!
Obrigada Adriana!