sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A verdadeira dimensão de cada um é a dimensão que cada um põe de si próprio nas suas acções.
Tanto mais verdadeiro quanto mais de sí próprio em cada acto.
Eu posso sentir que tenho maior coração que outros, mas isso não se mede, nem se compara.
E o que é o si próprio?
Se me sinto grande, infinito, feita de pó de Estrelas do Universo, igual a todos os outros, indefinida, ilimitada, as minhas atitudes vão ter as mesmas características.
Se ajo de acordo com as minhas características, assim serei verdadeira com a minha verdade.
A minha verdade acaba em mim.
Hoje que é dia de fim, e, logo, é dia de começo de qualquer coisa depois do fim. O tempo não pára, o espaço não tem delimitações. Mesmo este muro, que hoje construí, tem um lado de cá e o de lá. E sendo recto ou curvo, não tem princípio nem fim. Se for um segmento, pode-se contornar.
Então, sendo começo... começo por onde?
Pelo que sou. E encontrarei o que melhor se adaptará a mim ou ao que melhor me adaptarei.
Isto está de acordo com o que sou?
Isto não está de acordo com o que sou?
Isso são perguntas para perguntar e para levar mais uns tempos sem decidir e adiar a coisa para mais daqui a bocado.
Ora se sou tudo porque sou indefinida, infinita, ilimitada:
tudo o que encontrar será bom que encontre.

Pronto... tenho todas as dúvidas resolvidas.

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