Compreende-se. Se é como se diz, que o nosso cérebro tem tantos neurónios como estrelas há no Universo, não admira que o Homem queira tanto sair dos seus limites e crescer para que cada neurónio se encontre com a sua congénere, a sua estrela par.
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A simples aceitação da doutrina de que a divindade reside no íntimo é coisa muito diferente de experimentar intuitivamente a sua verdade; entretanto, até que essa experiência se manifeste, nada de valor permanente foi conseguido. Para completar uma viagem a pé, digamos de Paris a Lhasa, é preciso dar um passo na direcção sudeste; bem, a viagem começou, mas ainda se está tão longe de Lhasa como cidadãos que sairam de casa para ir comprar pão; mas já se está melhor do que antes, quando a viagem era considerada apenas como um plano para ir a um lugar qualquer. Assim é com o aspirante. É porque a viagem da aceitação até ao conhecimento da verdade é tão cheia de abismos que o budismo Vajrayana proporciona uma variedade de meios para se atingir a meta tão rapidamente quanto possível à capacidade individual de cada um. Ambas, a tarefa e a meta, são psicológicas, pois a longa estrada começa e termina dentro do espaço de um esqueleto humano.
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in Mantras - palavras sagradas de poder.
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